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A implementação definitiva do Open Health no Brasil começou ainda em 2022. O início de tudo aconteceu por meio de uma parceria entre o Ministério da Saúde, Agência de Saúde Suplementar (ANS), Banco Central e Ministério da Economia.
O objetivo dessa parceria é a criação de um único prontuário para o paciente, utilizando um ecossistema colaborativo. Mas será que esse processo já pode ser considerado uma realidade no Brasil?
Neste artigo, falaremos mais sobre esse assunto, explicando o que é o Open Health, como ele funciona, seus desafios e benefícios. Para saber mais, continue a leitura!
Trata-se de um sistema aberto com informações de saúde. Esses dados podem ser compartilhados de maneira segura e transparente por diversos setores, como clínicas, hospitais, operadoras de planos de saúde e pacientes.
O principal objetivo dessa modalidade é oferecer uma integração mais ampla entre todas as partes. Isso permite que a qualidade dos serviços prestados seja maior, inclusive com a experiência dos pacientes.
Esse é um conceito ainda muito novo no Brasil, mas que já está em processo de implementação. Isso porque a ANS e o Ministério da Saúde têm analisado quais serão as regulamentações necessárias para o desenvolvimento do Open Health.
Outro ponto importante é que as empresas da área da saúde têm se movimentado para pensar em soluções que integrem as informações de forma segura e com eficiência.
O grande desafio é conseguir uma maior colaboração entre o setor público e o privado para que o sistema de prontuário único funcione.
A implementação do Open Health no Brasil conta com uma série de vantagens para a área da saúde. Veja algumas das principais:
Os profissionais da saúde podem ter acesso amplo ao histórico dos pacientes por meio do compartilhamento de dados. Esse tipo de ação oferece mais facilidade na hora de definir o diagnóstico e indicação do tratamento adequado. Com isso, o paciente consegue receber um melhor atendimento.
Outro benefício da implementação da Open Health é a diminuição na duplicidade de exames e procedimentos. Além disso, o tempo de trabalho dos colaboradores é otimizado, reduzindo os gastos operacionais.
Nessa modalidade, os pacientes conseguem ter mais controle sobre todas as informações relacionadas à sua saúde. Dessa forma, é possível que eles compartilhem com diversos profissionais, obtendo mais de uma opinião. Isso permite mais autonomia dos pacientes com relação a sua própria saúde.
A inovação no setor da saúde é outra vantagem do Open Health. Afinal de contas, com essa modalidade há o desenvolvimento de novas soluções digitais constantemente. Novos produtos e serviços são criados com a ajuda de startups e empresas da área.
Durante a pandemia, as consultas online se tornaram mais frequentes. Com o avanço do Open Health, esse pode ser um cenário cada vez mais comum. Afinal, a telemedicina permite que o paciente consiga uma consulta com profissionais de qualquer lugar do país. Já os profissionais da saúde têm acesso aos dados completos dos pacientes, com poucos cliques.
É possível analisar grandes volumes de informações sobre a saúde dos pacientes. Isso é importante para obter ideias de como prevenir e tratar diversas doenças, sempre com decisões baseadas em dados.
A utilização de dispositivos integrados permite que os profissionais de saúde tenham uma visão completa da saúde dos pacientes.
Por ser um processo ainda em andamento, a implementação do Open Health passa por muitos desafios. O principal deles é a preocupação com a segurança no compartilhamento dos dados dos pacientes.
É imprescindível que o processo garanta a privacidade das pessoas. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) conta com diretrizes importantes sobre esse assunto.
Outra questão importante é a adesão das clínicas, hospitais e profissionais da saúde. Por isso, para a implementação, é preciso que haja treinamentos e capacitação de todos os envolvidos no processo.
Há expectativa positiva com o Open Health no Brasil, mas é preciso muito empenho para que o processo seja bem-sucedido. Afinal, é necessário ultrapassar os desafios.
Caso a implementação dê certo, a ideia é que haja regulamentações e mais transparência do setor da saúde. Além disso, essa é uma oportunidade de modernizar todo o sistema de saúde do país.
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