Laptop aberto exibindo uma página de e-commerce com diferentes categorias de produtos e descontos, ao lado de uma xícara de café, representando o fun consumption na experiência de compra online.

A era do “fun consumption”: 2027 vai premiar marcas que criam alegria

27/11/2025
admin

O terceiro bloco da palestra foi, sem dúvida, o mais transformador. Carla apresentou o conceito de fun consumption, o desejo crescente por experiências que tragam leveza, e a energia da sala mudou imediatamente.

Ela começou lembrando algo que todos sentimos no dia a dia: vivemos em uma policrise. É notícia ruim atrás de notícia ruim, ansiedade constante e a sensação de que nada está sob controle. Além disso, como resposta, o consumidor está fazendo algo simples, porém profundo: está desligando.

Não por escapismo. Por sobrevivência emocional.

Se o mundo lá fora pesa, o consumidor decide onde vale a pena colocar sua energia. Ademais, é nesse contexto que surgem os glimmers, termo usado pela WGSN para descrever micromomentos de alegria que restauram uma sensação mínima de bem-estar.

E é por isso que o fun consumption está crescendo: o consumidor não busca apenas produtos, mas sensações.

Carla resumiu brilhantemente: as pessoas lembram menos do que compram e mais de como se sentiram comprando.

Esse shift emocional muda completamente a lógica de marca:

  • experiência vira diferencial,

  • humor vira ferramenta estratégica,

  • leveza vira ativo de confiança.

  • Em suma, não é sobre transformar tudo em piada. É sobre permitir que, por alguns segundos, a vida fique menos pesada.

    Alegria é o novo básico

    Um ponto importante da fala de Carla é que ela não romantiza o fun consumption. Diversão não precisa ser grandiosa, ela pode ser cotidiana, pequena, quase invisível.

    Pode estar em:

  • um ritual bobo que vira afeto,

  • um produto que parece meme,

  • um momento inesperado no funil.

    Em resumo: brand experience como antídoto para um mundo cansado.

    Exemplos simples que explicam o fun consumption na prática

    Os cases apresentados por Carla tornaram tudo cristalino: alegria pode ser estratégica e extremamente simples de executar.

    Bose: a caixa de som em formato de manteiga

    A embalagem imita um tablete de manteiga. Dessa forma, é uma brincadeira visual mínima, mas que gera sorriso. E esse sorriso muda a memória da marca.

    Kodak: chaveiro fotográfico

    Um objeto pequeno, tátil e nostálgico. Parece um “brinquedo útil”. Outro glimmer que viraliza porque desperta afeto.

    Red Chamber x Heinz

    Uma collab improvável, divertida e altamente compartilhável. Fun consumption puro: surpresa, identidade pop e humor.

    Lick Paint x Heinz

    Assim, transformar tinta, algo sem apelo emocional, em um produto divertido, instagramável e quase colecionável faz toda a diferença.

    Da mesma forma, a Nintendo traz isso no despertador gamificado. Para desligar o alarme, a pessoa precisa levantar e, então, ganha uma pequena comemoração. É, portanto, literalmente o primeiro glimmer do dia.

    Em resumo, enquanto eu assistia, pensei: isso é branding na veia, porque responde à maior dor contemporânea: viver no automático.

    Por que o fun consumption vai explodir até 2027?

    Porque a fadiga emocional é estrutural e não vai embora tão cedo.

    Independentemente do cenário econômico ou do avanço tecnológico, o consumidor está esgotado. E, por isso, vai priorizar marcas que:

    Foi nesse ponto que Carla cravou a frase que mais marcou o bloco e, por isso, resumiu toda a tendência em uma sentença: “We need to shift from marketing to entertainment.”

    Além disso, em 2027, campanhas bonitas e distantes não competem com TikTok, creators ou conteúdo útil.
    Ou você entretém, ou você some.

    Como aplicar fun consumption sem cair no marketing superficial?

    Essa é a fronteira delicada. Com isso, fun não pode ser artificial, genérico, nem desconectado do DNA da marca. Para funcionar, precisa de método:

    1. Compreender a emoção do consumidor, não só seu comportamento.

    2. Mapear os pontos mundanos da jornada, onde um glimmer pode fazer diferença.

    3. Criar micro momentos de alegria intencionais, e não aleatórios.

    4. Medir impacto em métricas que realmente importam: repetição, NPS, retenção, share of search.

    Alegria não é estética. Alegria é estratégia de memória, preferência e recompra.

    Onde a Nagata & Gasparini entra

    O maior risco do fun consumption é tratá-lo como “ideia criativa isolada”. Na prática, criar alegria exige estrutura. A N&G apoia marcas a:

    1. Conectar estratégia com cultura real do público
      O fun só funciona quando fala a língua do consumidor.

    2. Transformar experiência em sistema, não em evento
      Alegria recorrente constrói lealdade.

    3. Medir o impacto real no funil
      O glimmer certo reduz CAC, aumenta conversão e gera boca a boca espontânea.

    Menos campanha. Mais ecossistema.

    Conclusão

    Em resumo, saí desse último bloco com uma certeza: o futuro não será movido apenas por tecnologia ou eficiência. Será movido por leveza.

    Em um mundo cansado, marcas que criam alegria serão mais lembradas, mais escolhidas e mais defendidas. Por isso, talvez seja isso que Carla quis dizer ao finalizar: afinal, o consumidor vai premiar quem devolve a ele a capacidade de sorrir.

    Quer aplicar o fun consumption de forma estratégica e gerar crescimento até 2027?
    A Nagata & Gasparini ajuda sua empresa a transformar cultura, dados e experiência em vantagem competitiva. Dessa forma: vamos conversar?



    Leia também:


    COMO CRIAR RELACIONAMENTO COM O SEU PACIENTE?

    02/09/2022
    reduzir glosas

    COMO REDUZIR GLOSAS DE FORMA EFETIVA

    10/01/2025

    07 DICAS: GESTãO DE CLíNICAS DE DIAGNóSTICO POR IMAGEM

    22/02/2022
    jornada sensorial do paciente

    JORNADA SENSORIAL DO PACIENTE, COMO IMPLEMENTAR

    09/12/2024


    CONTATO


    Nossos consultores estão prontos para atendê-lo(a)!

    ©2025 | Administresuaclinica.com, um Blog Nagata & Gasparini.
    Todos direitos reservados. Proibida a cópia ou reprodução sem expressa autorização.

    +55 13 99740-2910