
INOVAçãO E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA: QUAL O EQUILíBRIO?
Equipe Administre sua Clínica
A transição para a radiologia digital pode ser realizada de três formas principais: digitalização, retrofit e aquisição de equipamentos full digital. Cada um desses modelot possui características específicas, vantagens e desvantagens que devem ser consideradas ao escolher a melhor solução para uma instituição de saúde.
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre eles, mostrando suas vantagens e desvantagens. Para saber mais, continue a leitura!
A digitalização envolve a conversão de imagens capturadas por equipamentos de raios X analógicos em formato digital. Isso é feito por meio de cassetes de fósforo que armazenam a imagem e são posteriormente lidos por um scanner CR (Computed Radiography).
Vale destacar que esse processo permite modernizar sistemas de imagem sem a necessidade de substituir os equipamentos existentes.
O custo inicial é reduzido, já que aproveita os equipamentos analógicos já existentes, minimizando investimentos. Além disso, há a transição gradual, que facilita a adaptação da equipe ao novo fluxo de trabalho digital.
Um desafio é o tempo de processamento, pois a leitura dos cassetes adiciona etapas ao fluxo de trabalho, aumentando o tempo necessário para obter as imagens. Outro ponto é que os cassetes de fósforo e os leitores CR requerem manutenção regular, o que pode gerar custos adicionais.
Em contrapartida, o retrofit consiste na atualização de equipamentos de raios X analógicos para sistemas digitais diretos por meio da instalação de detectores de painel plano (flat panel detectors).
Essa solução transforma o equipamento existente em um sistema de radiografia digital, permitindo a aquisição imediata de imagens de alta qualidade.
Uma das vantagens é a melhoria na eficiência, que elimina a necessidade de cassetes e processos intermediários, agilizando o fluxo de trabalho.
A qualidade de imagem superior também é um ponto positivo. Ela proporciona imagens com maior resolução e contraste, auxiliando no diagnóstico preciso.
A tecnologia DR geralmente requer doses menores de radiação para obter imagens de qualidade, gerando economia dose.
Uma das desvantagens dessa modalidade é o investimento inicial. Embora seja mais econômico que a aquisição de novos equipamentos, o retrofit ainda requer um investimento significativo. Nem todos os equipamentos analógicos são compatíveis com soluções de retrofit, podendo haver limitações técnicas.
A aquisição de equipamentos full digital envolve a compra de sistemas de radiografia projetados especificamente para operar de forma digital. Esses equipamentos são desenvolvidos com tecnologia de ponta, oferecendo o máximo em termos de desempenho e qualidade de imagem.
A integração completa ocorre com sistemas projetados para operar digitalmente oferecem melhor integração com outros sistemas hospitalares, como PACS e RIS. Já os recursos avançados incluem funcionalidades modernas, como automação de posicionamento e protocolos de imagem otimizados.
Outro fator relevante é que equipamentos novos tendem a ter uma vida útil mais longa e menor necessidade de manutenção inicial.
Os equipamentos full digital contam com alto custo inicial: requer um investimento substancial na compra dos novos equipamentos. Além disso, aequipe pode precisar de treinamento adicional para operar os novos sistemas de forma eficiente.
Avaliando as opções, é importante considerar não apenas o investimento inicial, mas também os custos operacionais e os benefícios a longo prazo. Por exemplo, enquanto a digitalização (CR) pode ter um custo inicial menor, os custos contínuos com manutenção e consumíveis podem se acumular ao longo do tempo.
Por outro lado, sistemas full digital, apesar do alto custo inicial, podem oferecer economia em manutenção e maior eficiência operacional.
A decisão entre digitalização, retrofit e equipamentos full digital deve ser baseada em uma análise cuidadosa das necessidades específicas da instituição, orçamento disponível e objetivos a longo prazo. Considere os seguintes aspectos:
É preciso considerar volume de exames. Nesse caso, instituições com alto volume de exames podem se beneficiar mais de sistemas DR ou full digital devido à maior eficiência.
O orçamento disponível também é uma questão que precisa de atenção. Por isso, avalie o investimento inicial e os custos operacionais de cada opção.
Verifique a compatibilidade dos equipamentos atuais com soluções de retrofit ou a necessidade de adaptações para novos sistemas. Além disso, considere o tempo e os recursos necessários para treinar a equipe nas novas tecnologias.
Em resumo, não há uma solução única que sirva para todas as instituições. A escolha deve ser personalizada, levando em conta as particularidades e necessidades de cada serviço de radiologia.
O ideal é que sua clínica avalie o melhor custo-benefício e o modelo que mais se encaixa com os serviços que pretende prestar.
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A radiografia digital permite que as imagens sejam armazenadas online. Nesse caso, o acesso a elas é totalmente eletrônico, facilitando o compartilhamento entre profissionais. Já a convencional, necessita de espaço físico para os filmes radiográficos.
A radiologia se utiliza de quatro ferramentas e as siglas que as indica são: o PACS, RIS, CIS, LIS e HIS. Elas servem para auxiliar em uma comunicação mais efetiva, podem deixar alguns profissionais confusos.
A direta e a indireta são os dois tipos de radiografia digital que existem. A direta é mais moderna. Nesse caso, a chapa sensível envia dados ao computador sem que haja necessidade de interferência de humanos.
Nossos consultores estão prontos para atendê-lo(a)!